Delírios,
drogas psicotrópicas, alucinações imagéticas, perda da sanidade, mergulho no
caos interior, metáforas, palavras nuas cheias de oculto. Jazz para Rinocerontes
é um submergir profundo entre realidade e distopia. O autor dialoga com seu
tempo, tecendo seus poemas de forma simbólica e por vezes indecifráveis jogos
de palavras cheias de esquizofrenia, uma esquizofrenia poética/imagética para se
fazer refletir, e ou serem lidas num domingo morto em forma de catarse: “O
tempo leva meus fios de cabelos / E ainda são oito horas da manhã…”, (Erros nas
Rachaduras).
O
poeta vai lapidando suas palavras, cuspindo cada verso, deixando pequenas
pistas e referenciais: William Burrough, Kafka, Amanda Feilding, Ginsberg.
Todos
os sentidos despertos: “Joguei todas as flores artificiais pela janela/ queria
vida no vaso” em (Flores Artificiais).
Paulo Monteiro nasceu em Manaus (onde continua a residir), é zineiro, poeta, músico e outras coisas mais que a vida o possibilitar.
Pra adquirir um exemplar: Editora Moinhos
para conhecer e dialogar com o autor: Paulo Monteiro
Apoie a cultura independente! D.I.Y!
Nenhum comentário:
Postar um comentário