Não tenho medo de chorar
As lágrimas já conhecem
E brincam por todo meu rosto
Só tenho medo de ser nada
Só tenho medo de ser esquecido
Como um senil pelos cantos
Que ninguém quer saber e tocar
Só tenho medo de não perceber mais
Se hoje é segunda, sábado ou domingo
Só tenho medo de ficar em branco
De não desfrutar o fruto em minhas mãos
Só tenho medo de não estar
Não tenho medo da morte, pois ela virá
Não tenho medo de sentir de querer de viver!
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